Supplément à Révolution N°105 - [Série Internationale N°1]
quarta-feira, 13 de janeiro de 2021
Portugal - Espoir du socialisme - Révolution [Série Internationale N°1]
Supplément à Révolution N°105 - [Série Internationale N°1]
sábado, 9 de janeiro de 2021
A paraître en février 2021 : Économie des processus révolutionnaires de João Bernardo / Vosstanie Éditions
- Marxisme orthodoxe et marxisme hétérodoxe
- Les nouvelles relations sociales
- Le développement des nouvelles relations sociales
- L'effondrement des nouvelles relations sociales
Suivi de :
Pratique, idéologie et autonomie des travailleurs : Entrevue avec João Bernardo
(Revue Ruptura)
Bibliographie de João Bernardo
Postface du traducteur.
segunda-feira, 12 de outubro de 2020
Adolfo Kaminsky: O Falsificador Livro / Sarah Kaminsky
Adolfo Kaminsky, judeu russo de nacionalidade argentina, tinha 17 anos
quando foi despejado de casa, com a família, e enviado para o campo de
concentração de Drancy. Os seus passaportes argentinos garantiriam à
família Kaminsky a libertação deste campo, salvando-os, por uma questão
de horas, da deportação para Auschwitz.
Já com a fuga de França marcada, Kaminsky é recrutado pela 6ª, o braço
secreto do UGIF, onde se tornaria o mais jovem falsificador ao serviço
da Resistência francesa e onde o seu trabalho garantiria salvo-conduto a
milhares de judeus nos últimos anos da Segunda Guerra Mundial.
Após a tomada de Paris, Kaminsky é recrutado pelos serviços secretos
franceses, que abandona aquando da Guerra da Indochina. Regressado à
clandestinidade, nas décadas seguintes viria a colaborar com a
resistência antifranquista, com resistente gregos contra a ditadura dos
coronéis, com antissalazaristas em Portugal, com a Frente Nacional de
Libertação da Argélia, com objetores de consciência norte-americanos
durante a Guerra do Vietname, com vários movimentos de esquerda na
América do Sul e com diversos movimentos independentistas africanos
(Guiné, Guiné-Bissau, Angola e África do Sul).
Kaminsky nunca aceitou dinheiro pelo seu trabalho de falsificador,
recusando tornar-se um mercenário e comprometer os ideais maiores de
liberdade e dignidade humana que o guiavam. Esta é a história de um
verdadeiro herói.
Inclui glossário de Luísa Gabão e José Hipólito dos Santos.
Posfácio de Irene Hipólito dos Santos.
Bertrand Editora, setembro de 2020 216 páginas
segunda-feira, 28 de setembro de 2020
O RETRATO DA DITADURA PORTUGUESA / Edgar Rodrigues
O RETRATO DA DITADURA PORTUGUESA
Edgar Rodrigues
Edição Mundo Livre (1962) , Rio de Janeiro, 216pgs.
A RAZÃO DÊSTE LIVRO
Com a publicação de "O RETRATO DA DITADURA PORTUGUÊSA”, tem o autor a intensão de divulgar a vasta documentação que colecionara durante a sua longa e penosa permanência em Portugal. Por outro lado, protestar contra essa negra e sinistra figura que outrora dirigia o “CORREIO DE COIMBRA" e sob o pseudônimo de Alves da Silva usava e abusava da liberdade de pensamento escrito e falado, e que agora tão covardemente arrebata aos seus concidadãos.
Alguém – que ao tempo me pareceu muito acertado – afirmara que os ditadores amam demasiadamente a liberdade, por isso a querem só para eles, em vez de a dividirem com os seus semelhantes. Todavia isso não é exato! O ditador português não tem liberdade e também não ama a liberdade, pois se tornou um escravo do sistema que criara para tirar a liberdade aos demais; escravizando, tornou-se escravo de si mesmo. Salazar é um escravo que escraviza, um mentiroso que obriga os outros a mentirem; um criminoso que impele os seus auxiliares a prender, torturar e matar; um escamoteador, que incita os seus auxiliares a roubar.
Tirar a liberdade é roubar; apoderar-se da literatura social – ato corriqueiro e muito praticado nos correios portuguêses, onde funciona a polícia política a mando do famigerado ditador – é furtar, e tudo isso é executado por um sistema ditatorial do qual são vítimas os que perseguem e os que são perseguidos. Oliveira Salazar tem larga semelhança com José Duro, o poeta tuberculoso, que em seu livro ”Fel” afirmava odiar à vida, só porque se sentia morrer lentamente, só porque não podia viver como os demais. E conclui-se que: Salazar é uma vítima da angústia, doença que tenta transferir para os seus concidadãos. Quem algum dia já viu o ditador alegre, divertido, falando da família ? das crianças que alegram a vida? Salazar, como o poeta tuberculoso, odeia a vida, porque não vive! Repudia a família, porque não a tem! Não permite que se fale livremente e encera os que tentam usar a liberdade, porque gosta das trevas como o morcego procura os subterrâneos e a solidão.
No meu protesto não almejo fazer o jogo de qualquer movimento político partidário, correntes a que estou alheio por convicção ideológica. Tão pouco pretendo atacar os homens como cidadãos, como chefes de família, mas tão só como políticos dirigentes dum sistema ultrapassado e pontilhado de sangue aqui e ali, ao longo de uma existência de mais de 30 anos.
Não esqueço também, os "anti-fascistas”, e oposicionistas, de todas as correntes – que se perdem em discrepâncias banais e se subdividem pelo exilio e em Portugal – sem olhar para esse passado de 34 anos de oposição, trabalho até agora feito para derrubar a ditadura, e que na realidade, mais ajudou a consolidá-la do que liquidá-la definitivamente. O balanço das vítimas da ditadura – já não direi dos atingido pela falsa educação e vítimas da mistificação de Fátima – mas dos que morreram pelas prisões ou fora delas, mas em conseqüência das mesmas, e dos que a cada instante transpõem os Umbrais das câmaras de tortura, e que atinge a casa dos milhares, sem que dêsse sacrificio se tenha sacado resultados práticos. Eis a realidade nua.
Já lá vão 34 anos, tempo demasiadamente longo para se planejar e executar a derrubada de uma tirania, que só pela força veremos desaparecer. Ninguém levará à Península Ibérica a liberdade, a não ser conquistada pelo próprio povo de Portugal e da Espanha. A liberdade do Povo Ibérico terá que ser uma conquista do próprio povo e não uma dádiva circunstancial, para ficar como está, com rótulo diferente.
As páginas que o leitor lerá, não têm o bom sabor e o brilho literário que lhe poderiam em prestar os mestres da gramática - que não raro se perdem atrás do estilo, esquecendo a substância e os fatos, – tão pouco se destina a agradar as correntes da direita ou da esquerda. Sua missão é a de trazer a verdade amarga e cruel, mas a verdade.
Edgar Rodrigues
sábado, 5 de setembro de 2020
A crise da sociedade Portuguesa : " Descolonizaçao" & "Independencia Nacional"
A crise da sociedade Portuguesa
"Descolonização" & "Independencia Nacional"
Charles Reeve - J.Carvalho-Ferreira
Edições Contra a Corrente, Setembro 1975, 27p.