Cenários da autogestão em Portugal:
O processo revolucionário em curso
(1974-1975)
1º Edição
Navegando Publicações (Brasil) 2018 - 348p.
As revoluções não se resumem a mudanças nas coalizões governantes. Não se limitam a trocas de um regime por outro, como simples substituição das etiquetas das classes dominantes. Não se restringem aos limites possíveis das antigas instituições.
Os períodos de ruptura revolucionária caracterizam-se pelo questionamento prático da totalidade dos mecanismos tradicionais de dominação e opressão. Durante o século XX, foram recorrentes os processos que ensaiaram novas formas de produção e reprodução da vida social, com a auto-organização de baixo para cima de uma nova realidade social.
A Revolução dos Cravos em Portugal (1974-75) constitui um desses momentos especiais, quando o tempo se alarga e acelera e a imaginação ganha campo pelas novas instituições criadas nos processos coletivos de luta social, sejam nas fábricas, escolas, bairros, família, meios de comunicação, órgãos da justiça, forças armadas...
Esta obra reúne reflexões de pesquisadores brasileiros e portugueses sobre a Revolução dos Cravos, quando os trabalhadores, após terem tomado o céu de assalto, o viram escapar por entre os dedos.
Prólogo I
Rui Canário
Prólogo II
Raquel Varela Ana Rajado
Apresentação
Lia Tiriba
Maurício Sardá de Faria
Henrique Tahan Novaes
As lutas operárias no contexto de 25 de abril de 1974
José Maria Carvalho Ferreira
A autogestão no processo revolucionário português (1974-1975)
Maurício Sardá de Faria
Revolução dos Cravos, autogestão nas escolas e as reformas neoliberais em Portugal
Neusa Maria Dal Ri
Os rumos das políticas científico-tecnológicas e educativa no Portugal do período revolucionário (1974-1976)
Zuleide Silveira
Jornal Combate: a revolução portuguesa a partir das lutas autônomas dos trabalhadores
Danúbia Mendes
Saberes do trabalho associado e autogestionário: o projeto político-pedagógico do Jornal Combate Lia Tiriba
Igualdade e fraternidade: a autogestão no processo revolucionário português de 1974-75
Miguel Ángel Pérez Suárez
Da autogestão ao cooperativismo: o que se pode aprender com a luta dos trabalhadores portugueses depois do 25 de abril
Lúcia Bruno
Os desafios das lutas autogestionárias na Era da barbárie
Henrique Tahan Novaes
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